Uma antiga novela épica chinesa conta a história de um símio nascido de uma rocha mística formada pelas forças primitivas do caos, na Montanha das Flores e Frutas. Aqui se encontram suas 72 facetas!
... e achei muito legal, afinal, sou leitor assíduo e gosto de, vez ou outra, fazer uma propaganda dos benefícios que isso (a leitura) traz. Não sabia quem tinha escrito o texto, mas, numa googada, o encontrei em diversos sites e blogs e constatei que seu autor é Bruno Palma e Silva, que mantém o blog acepipes escritos. Espero que vocês também gostem do texto e passem a ler mais, ou a namorar mais gente que lê. É mais saudável... e inteligente!
Namore um cara que lêNAMORE QUEM VOCÊ BEM ENTENDER!!!
"Namore
um cara que se orgulha da biblioteca que tem, ao invés do carro, das
roupas ou do penteado. Ele também tem essas coisas, mas sabe que não é
isso que vai torná-lo interessante aos seus olhos.
Namore um cara
que tenha uma pilha de três ou quatro livros na cabeceira e que lembre
do nome da professora que o ensinou as primeiras letras.
Encontre
um cara que lê. Não é difícil descobrir: ele é aquele que tem a fala
mansa e os olhos inquietos. Ele é aquele que pede, toda vez que vocês
saem para passear, para entrar rapidinho na livraria, só para olhar um
pouco. Sabe aquele que às vezes fica calado porque sabe que as palavras
são importantes demais para serem desperdiçadas? Esse é o que lê.
Ele
é o cara que não tem medo de se sentar sozinho num café, num bar, num
restaurante. Mas, se você olhar bem, ele não está sozinho: tem sempre
um livro por perto, nem que seja só no pensamento. O rosto pode ser
sério, mas ele não morde, não. Sente-se na mesa ao lado, estique o olho
para enxergar a capa, sorria de leve. É bem fácil saber sobre o quê
conversar.
Diga algo sobre o Nobel do Vargas Llosa. Fale sobre as novas traduções que andam saindo por aí. Cuidado: certos best-sellers
são assunto proibido. Peça uma dica. Pergunte o que ele está lendo – e
tenha paciência para escutar, a resposta nunca é assim tão fácil.
Namore
um cara que lê, ele vai entender um pouco melhor seu universo, porque
já leu Simone, Clarice e – talvez não admita – sabe de memória uns
trechos de Jane Austen. Seja você mesma, você mesmíssima, porque ele
sabe que são as complicações, os poréns que fazem uma grande heroína.
Um cara que lê enxerga em você todas as personagens de todos os
romances.
Um cara que lê não tem pressa, sabe que as pessoas
aprendem com os anos, que qualquer um dos grandes tem parágrafos ruins,
que o Saramago começou já velho, que o Calvino melhorou a cada
romance, que o Borges pode soar sem sentido e que os russos precisam de
paciência.
Um namorado que lê gosta de muita coisa, mas, na
dúvida, é fácil presenteá-lo: livro no aniversário, livro no Natal,
livro na Páscoa. E livro no Dia das Crianças, por que não? Um cara que
lê nunca abandonará uma pontinha de vontade de ser Mogli, o menino
lobo.
E você também ganhará um ou outro livro de presente. No seu
aniversário ou no Dia dos Namorados ou numa terça-feira qualquer. E já
fique sabendo que o mais importante não é bem o livro, mas o que ele
quis dizer quando escolheu justo esse. Um cara que lê não dá um livro
por acaso. E escreve dedicatórias, sempre.
Entenda que ele precisa
de um tempo sozinho, mas não é porque quer fugir de você.
Invariavelmente, ele vai voltar – com o coração aquecido – para o seu
lado.
Demonstre seu amor em palavras, palavras escritas, falas
pausadas, discursos inflamados. Ou em silêncios cheios de significados;
nem todo silêncio é vazio.
Ele vai se dedicar a transformar sua
vida numa história. Deixará post-its com trechos de Tagore no espelho,
mandará parágrafos de Saint-Exupéry por SMS. Você poderá, se chegar de
mansinho, ouvi-lo lendo Neruda baixinho no quarto ao lado. Quem sabe
ele recite alguma coisa, meio envergonhado, nos dias especiais. Um cara
que lê vai contar aos seus filhos a História Sem Fim e esconder a mão
na manga do pijama para imitar o Capitão Gancho.
Namore um cara
que lê porque você merece. Merece um cara que coloque na sua vida
aquela beleza singela dos grandes poemas. Se quiser uma companhia
superficial, uma coisinha só para quebrar o galho por enquanto, então
talvez ele não seja o melhor. Mas se quiser aquela parte do 'e eles
viveram felizes para sempre', namore um cara que lê.
Ultimamente tenho encontrado e batido de frente com muita gente que tem um pensamento religioso que beira o fundamentalismo radical. Ontem, presenciei uma situação dessas, embora mais velada do que é geralmente, que me deixou constrangido, pois ocorreu com alguém próximo a mim e me senti responsável por ter exposto essa pessoa a isso, embora ela não tenha me dito que foi constrangida (não sei se por educação, ou se porque não se sentiu "arguida").
O fato é que, embora eu não tenha interferido na situação, pois ambas as pessoas são próximas a mim e o contexto em que estavámos não era propício a um debate mais caloroso sobre essas questões, e também não tenha tocado no assunto depois do ocorrido, saí pensando sobre aquela situação, divagando sobre posturas relacionadas às questões de crença e fé. Foi durante essa minha divagação que passei em frente ao Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves e vi um bando de macaquinhos pulando nos galhos das árvores e no muro que fica no lado da Avenida Almirante Barroso, do qual fotografei com meu celular um dos símios. No momento, veio imediatamente na cabeça esse verso da música Santo Amaro da Purificação, do rapper paulista Emicida, que utilizei como título e legenda da imagem dessa postagem.
A conclusão que chego é a seguinte (e mais uma vez uso Emicida para demonstrá-la, dessa vez com um tweet postado ontem à noite): "julgamento: quando você menos espera, você já fez ( e não raro, fez errado)". Até quando teremos gente utilizando (ou se escondendo por atrás da) a bíblia como Manual de Caça a "Pecadores"? Fica a reflexão!!!!
Sobre
o livro: de autoria de Letícia de Abreu
Pinheiro, Política externa brasileira, 1889-2002 integra a coleção sobre história e cultura
brasileira Descobrindo o Brasil,
dirigida por Celso Castro, bacharel em Ciências Sociais pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre e doutor em Antropologia Social pelo
Museu Nacional da UFRJ e atual diretor do Centro de Pesquisa e Documentação de
História Contemporânea do Brasil (CPDOC/FGV). Lançado pela Jorge Zahar
Editora, o livro apresenta, em suas 81 páginas, explicitação da autora sobre a
formação da política externa brasileira no período entre 1889, ano da
proclamação da república no Brasil, a 2002, e consta como parte da
bibliografia básica do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), do
Instituto Rio Branco (IRBr).
Sobre
a autora: Letícia Pinheiro é graduada em Ciências
Sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF); mestre em Relações
Internacionais pela PUC – Rio; doutora em Relações Internacionais pela London School of Economics; integrou o
CPDOC/FVG como pesquisadora e é integrante do Instituto de Relações
Internacionais da PUC – Rio como pesquisadora e professora.
Letícia Pinheiro retrata em Política
externa brasileira, 1889-2002 fatores básicos para o entendimento da
formação da política externa brasileira a partir da Proclamação da República. A
autora inicia definindo o que é política externa, que, de acordo com o que
expõe na obra, é conjunto de ações e decisões de determinado ator, geralmente,
embora não exclusivamente, o Estado, em relação a outros atores externos. Tais
ações e decisões são formuladas a partir de oportunidades e demandas de
natureza doméstica e/ou internacional, sendo conjugação dos interesses e ideias
para inserção de um Estado no sistema internacional.
Logo após a explicação desse conceito,
Pinheiro afirma que a ação externa brasileira representa tanto a busca por
autonomia por meio da aproximação a pólos de poder mundial (inicialmente
Inglaterra; logo após, Estados Unidos da América – EUA; e, atualmente, desponta
a aproximação com a China), mas também a procura por diversificação de
parcerias ou por maior participação nas instituições internacionais (exemplo
disso é a constante exigência de uma vaga permanente no Conselho de Segurança
da Organização das Nações Unidas - ONU).
A obra apresenta claramente que no Brasil a
estratégia adotada em política externa está pautada no alinhamento às potências mundiais, caracterizando-se pela busca do desenvolvimento, permanecendo isolada do debate público, tanto
devido ao baixo impacto que assuntos de natureza internacional exercem sobre a
lógica da competição político-partidária, quanto pelo relativo consenso que a
política externa conseguiu instituir ou fazer parecer instituir.
Segundo Pinheiro, a Proclamação da República,
em 1889, não trouxe grandes alterações na política externa brasileira, uma vez
que pontos centrais da linha diplomática defendida pelos monarquistas permaneceram
sendo apoiados pelos republicanos. Na verdade, a República, embora garantisse a
permanência do modelo agrário-exportador como central na economia brasileira,
consolidou o deslocamento do poder das elites em direção ao Centro-Sul, devido à
substituição da cultura do açúcar pela do café, de grande atratividade no
mercado estadunidense.
Essa transição
econômica e política transferiu o alinhamento da política
externa brasileira de Londres para Washington, sob a justificativa de promoção
do complexo cafeeiro como principal interesse nacional, que, na prática, era
interesse das elites.
Com a nomeação de
José Maria da Silva Paranhos Jr., o Barão do Rio Branco, principal figura do processo de definição e consolidação das fronteiras brasileiras, como substituto de
Quintino Bocaiúva para o cargo de Ministro das Relações Exteriores no ano de
1902, um novo paradigma, definido como pragmático, foi estabelecido na política
externa brasileira, tendo como eixo central a percepção de que os EUA
constituíam um novo pólo de poder mundial e que buscavam a expansão do seu
sistema capitalista e a hegemonia política e econômica no hemisfério, o que
transformava a América Latina em sua área de influência e produzia a ideia de
que o melhor meio de aumento de recursos de poder do Brasil seria uma maior
aproximação com Washington, numa relação de vantagens e ganhos
recíprocos, mas assimétricos, pois os ganhos estadunidenses foram escandalosamente
mais vultosos do que os brasileiros.
Para os
EUA, o real interesse na aproximação com o Brasil era reforçar os
princípios da Doutrina Monroe (nota 1) e do Corolário Roosevelt (nota 2), que, segundo a concepção
da “ingênua” elite brasileira, não se constituíam em faces do imperialismo do
país das listras e estrelas, mas em um recurso defensivo contra o imperialismo
europeu. A aceitação aos princípios da Doutrina resultou numa percepção dos
demais países latino-americanos de que o Brasil desempenharia o papel de
co-responsável e “guarda” dos EUA dentro do continente.
NOTA 1: a Doutrina Monroe se originou em 2 de dezembro de 1823, quando James
Monroe, então presidente dos EUA, se pronunciou no Congresso estadunidense a
cerca de três princípios contra o colonialismo europeu nas Américas:
impossibilidade de criação de novas colônias ao longo do continente;
intolerância à interferência de nações europeias em questões internas; e a não
participação estadunidense em conflitos envolvendo países europeus.
Colocando-se contra a ameaça de países europeus integrantes da Santa Aliança,
como Áustria, Rússia e França, de voltar a colonizar países americanos, pregava
a “América para os americanos”. A própria indústria do entretenimento americana
adotou esses princípios e os Estúdios Walt Disney, por exemplo, lançaram dois filmes direcionados pelos princípios de Monroe: Você já foi à Bahia(The Three Caballeros, no original) e Saludo Amigos (4ª parte do filme abaixo), em que apresenta “costumes” estereotipados de algumas regiões da América Latina. São nesses filmes que surge a personagem brasileira de Walt Disney: o papagaio e
malandro Zé Carioca.
NOTA 2: O Corolário Roosevelt foi uma resposta ao bloqueio naval conjunto da
Inglaterra, Itália e Alemanha em 1902 à Venezuela, por ocasião da negação no
pagamento de suas dívidas nacionais pelo presidente Cipriano Castro, que alegava
que os juros eram extorsivos e lesivos. Sendo uma afirmação do “direito” dos
EUA de intervirem na política da América Latina, foi constituído de um
documento enviado ao Congresso estadunidense pelo presidente Theodor Roosevelt
no ano de 1904, considerado como complemento à Doutrina Monroe, afirmando que
os EUA não aceitariam demonstrações de força nas suas áreas de interesse, ainda
que com motivos aceitáveis.
Todavia, o fim da
monarquia no Brasil facilitou a aproximação com os vizinhos continentais, todos
republicanos. Tal fenômeno, considerado por alguns estudiosos como uma americanização do Brasil, ou sua republicanização, como definiu Amado
Cervo e Clodoaldo Bueno, foi favorecido pelo movimento pan-americanista de maior
solidariedade e compromisso entre os povos americanos, resultando em período de
relativa estabilidade política continental, que atenuou inclusive a tradicional disputa com a Argentina por hegemonia na América do Sul.
Posteriormente, com
a entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial em outubro de 1917, após torpedeamento
de navios mercantes pelos alemães, o país se qualificou a participar da
Conferência de Paz de Paris na condição de aliado e a assumir um assento
rotativo no Conselho da Liga das Nações, projetando sua política externa para
além dos limites do continente. Inicia-se, assim, a percepção das elites
governantes de que o Brasil seria detentor de suposto direito de reconhecimento
pela comunidade internacional de seu diferencial na hierarquia mundial, e
passa, portanto, a lutar por um assento permanente no Conselho da Liga,
contrariando os acertos dos Acordos de Locarno (1925), que concedeu o assento à
Alemanha, o que culminou na retirada brasileira da Liga, que defendia o assento
como direito adquirido pela sua contribuição ao esforço de guerra e pelo princípio
de igualdade jurídica dos Estados, defendido pelo jurista Rui Barbosa desde a
Segunda Conferência de Haia (1907).
No livro, Pinheiro
afirma que, durante a República Velha e sob a gestão do Barão, houve a
padronização da origem social dos novos diplomatas, possibilitando a
homogeneidade e a coesão do meio. Zairo Cheibub classifica esse período como
“carismático”, pois nele o Itamaraty acumulou prestígio graças aos feitos do
Barão, sobretudo na consolidação das fronteiras brasileiras, e a seu surpreendente
carisma. Entretanto, o “período carismático” enfraqueceu a estrutura
administrativa da diplomacia brasileira, devido o perfil centralizador do
Barão. Com o falecimento do Barão em fevereiro de 1912, quando assume o cargo
de ministro das Relações Exteriores Lauro Severiano Muller, inicia-se o que foi
denominado por Cheibub de “período burocrático-racional”, onde foram
implementadas inúmeras reformas, como a reabertura de concurso para acesso à
carreira, a padronização da correspondência e a substituição do francês pelo
português como língua diplomática oficial, por exemplo. Tal período perdurou
até o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945), em que houve uma
reformulação mais ampla da administração pública.
Enfim, isso é parte
do que o excelente livro de Letícia Pinheiro apresenta. Para verificar com mais
profundidade o que foi apresentado e também ter conhecimento sobre o que a
autora fala sobre os períodos posteriores à Velha República, é interessante ler
o livro na íntegra, e a conclusão que se pode chegar sobre a obra é que o
Brasil continua mantendo uma constância em seus padrões de política externa,
que visa à diversificação de relações, mas sempre com um lastro mais forte com
uma potência mundial, que, na atualidade, oscila entre China e EUA. Também é
característica do Brasil um discurso de preservação da autonomia e soberania política dos Estados,
evitando posicionamentos explícitos sobre medidas de intervenção internacional, porém isso é assunto que pode ser abordado em outra postagem.
Delegação na saída de Belém/PA, dia 25 de março de 2012
No período de 28 a 30 de março de 2012,
Florianópolis, capital catarinense, sediou o 1º Congresso Nacional Certificadas
FGV. Organizado pelo Centro de Educação Superior ÚNICA/SOCIESC e pelo Instituto
Superior Tupy/SOCIESC, em parceria com as demais instituições participantes do
Programa de Certificação de Qualidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o
congresso teve como objetivo promover a discussão por profissionais e
estudantes de Administração de temas pertinentes a essa ciência, além de
possibilitar interação entre as Instituições de Ensino Superior (IES)
participantes do programa.
Para garantir a participação da Faculdade
Ideal (FACI), certificada FGV no Estado do Pará, foi criada, por iniciativa dos
alunos da instituição e com parceria da Empresa Júnior, uma delegação, maior
presente ao congresso, composta por 21 membros. Organizada pelas discentes
Renata Yuka, Diany Santos e Isabella Moreira, representantes da ADM & Turismo, empresa que operacionalizou a viagem, a delegação percorreu cerca de 3.590
km, passando, desde sua partida de Belém, no dia 25 de março, até a chegada em
Santa Catarina, no dia 27 de março, por um total de 6 estados (Maranhão,
Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná).
Além do trabalho defendido por Daniela no
evento, a FACI também teve aprovado e defendido o artigo Relações de poder em uma empresa de serviços na cidade de Belém: influências na formação político-social dos trabalhadores, orientado pelo Prof. Msc. Josué
Monteiro e de autoria de Amarildo Ferreira Júnior, que, da mesma forma que as
autoras do outro artigo aprovado, também é recém-graduado em Administração pela
FACI e teve seu artigo originado de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Experiência
única e enriquecedora
Amarildo Ferreira Júnior, em São José dos Pinhais, Paraná
Muito mais que um evento acadêmico, o
Congresso das Certificadas FGV 2012 mostrou-se uma experiência única para os
membros da delegação paraense. As lições podem ser tiradas desde o planejamento
e organização da viagem, de iniciativa dos alunos e com apoio da Empresa Júnior
da FACI, até as discussões e ampliação de networking
que o evento permitiu a seus participantes.
Nos 10 dias que se passaram da partida até o
regresso a Belém, pode-se citar várias situações de aplicação do conhecimento
adquirido nas salas de aula e de vivência de novas experiências. Em uma viagem
desse tipo, em que se cruzou o Brasil dentro de um ônibus com um grupo de
pessoas que anteriormente tinham uma convivência mínima, verificou-se a
importância de respeitar as diferenças, algo extremamente importante nas
organizações atuais, e a necessidade de saber gerenciar possíveis conflitos.
A percepção prática da importância em
administrar o financeiro também ocorreu, uma vez que os acadêmicos tiveram que
fazer o planejamento financeiro da viagem em busca de garantir requisitos
mínimos, como transporte, hospedagem e alimentação, e despesas que lhe
permitissem usufruir melhor a oportunidade de conhecerem outro estado, como a
compra de recordações (destaque para a troca de presentes entre os membros da
delegação no retorno à Belém) e visita a pontos específicos da Ilha da Magia,
como é conhecida a capital catarinense.
Já em Florianópolis e durante a realização do
congresso, os membros da delegação tiveram a oportunidade de debater assuntos
relevantes, que foram desde a necessidade de estabelecer o posicionamento de
uma marca e de definir estrategicamente seu mercado-alvo, até os rumos que o
ensino e a profissão de administrador estão tomando no contexto nacional e
internacional. Além disso, o evento proporcionou oportunidade singular de
ampliação de redes de contato, tanto profissional quanto acadêmico, o que
possibilita realização de projetos futuros em parceria com os participantes do
evento. Como exemplo, pode-se citar a presença do acadêmico Felipe Martins Jaime,
da Escola Superior de Negócios (ESUP), certificada FGV em Goiás, que também
teve artigo aprovado no congresso e participou do evento junto à delegação
formada pelos acadêmicos da FACI, e o início de movimentação para criação de um
grupo entre os participantes do congresso para realização de estudos
relacionados aos temas debatidos no evento.
Amarildo Júnior, Saymon Negrão, Felipe Jaime, Raul Rodrigues e Emerson Lopes apreciando a paisagem da Praia da Joaquina, em Florianópolis/SC
Mas, não foi só o lado acadêmico e
profissional que foi explorado durante a viagem. A delegação pôde usufruir de
belas praias em Balneário Camboriú e Florianópolis, embora a temperatura encontrada tenha sido abaixo da média em que os paraenses estão acostumados, visitou pontos
turísticos nos tours que fizeram pela
cidade, assistiu ao jogo entre Avaí e Marcílio Dias pelo Campeonato Catarinense
de Futebol e, já no retorno à Belém, aproveitou para se divertir no Beto
Carrero World, maior parque de diversões da América Latina, e nas águas termais
do Hot Park, parque aquático localizado em Caldas Novas, Goiás.
Assim, dessa experiência pode-se dizer que os
congressistas trouxeram muita riqueza cultural, acadêmica e profissional em
suas bagagens, retornando à casa não da mesma forma que partiram, mas com maior
maturidade, percepção de vida e conhecimentos.