domingo, 16 de dezembro de 2012

Ensaio para uma rima progressiva


Bacchanale, 1939 - Salvador Dalí (1904-1989)

Ontem, sonhei com os mistérios do Universo
E de dia o sonho caiu no papel como um verso
Escrito com tinta vermelha em seu anverso
Quando o delírio chegou e me deixou ao inverso.

E de repente não havia mais côncavo nem convexo,
Reduziu-se tudo ao medo expresso
De todo restante ficar imerso
Ao fugir da fúria de um homem perverso
Que não aceita nenhum tipo de protesto
Ao que eu logicamente contesto
E vejo nisso tudo o perfeito contexto
Para deixar aqui esse pseudomanifesto.

Boa Vista/RR, 16 de Dezembro de 2012
(Amarildo Ferreira Júnior)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Singelidades


Às minhas sobrinhas,
com amor, carinho e um pouco
de inocência que roubei de seus olhares.
 
Teu sorriso é tão lindo
que por vezes acho que é coisa fictícia
e só de te ver sorrindo
alegra meu dia, sempre pequena Letícia.

 A poesia é o tempero da vida da gente,
por isso peço a esses versos
que entrem no coração da Lorota
pela porta da frente.

Aqui vai uma estória
de um ratinho que não se engana
para arrancar lindos sorrisos
da Luciana Cara-de-Banana.

A mais nova alegria da família,
seu sorriso terno em sua tez lívida
é tão meigo e cheio de vida
que consegue encher o dia da mais pura alegria.

Belém/PA, 1º de Dezembro de 2012 
(Amarildo Ferreira Júnior)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Van Gogh, a Tragédia e a Cor: Emperor Moth

Emperor Moth, 1889, Vincent van Gogh (1853-1890)
"Agora, se você pode perdoar um homem que se aprofunda nos quadros,
admita também que o amor aos livros é tão sagrado quanto o amor a Rembrandt,
e inclusive acredito que os dois se completam".
(Vincent van Gogh, Wasmes, julho de 1880)

Fora, Temer!