O Sonhador e a Bailarina

À ela.

Gira o mundo ao teu redor, doce, meiga menina
Na pontinha do pé: gira, gira bailarina!
Teu bailado elegante, teu elegante bailar
Recorda-me meus sonhos, me coloca a sonhar
Oh, menina bailarina, nunca deixe de sorrir
Teu sorriso é uma magia que eu quero para mim
Vem! Ensina-me a bailar, que eu te ensino a amar
E meu sonho vai ser tão belo, que nunca mais vou acordar
E se achas que estou (sou) louco, é loucura o Amor?!
Se por acaso for, sou insano, sou palhaço, sou amante e sonhador
Oh, menina bailarina, ensina-me a bailar
Oh, menina bailarina, que eu te ensino a sonhar!

Belém
26 de Agosto de 2009, 17:17.
(Dom Aquiles Crowley)

Homenageio gente que eu admiro - Dita von Teese: the Queen of Burlesque

Conforme prometido em postagem anterior, o Monkey Club apresenta para vocês a modelo, atriz e artista burlesca Heather Renée Sweet, conhecida artisticamente como Dita von Teese. Dita é descendente de armênios e nasceu em 28 de setembro de 1972, na cidade americana de Rochester, localizada no estado de Michigan, Condado de Oakland, onde passou sua infância assistindo aos musicais da MGM e imitando as estrelas de cinema da época. Aos 16 anos, quando então trabalhava em uma loja de lingerie, Dita aguçou seu interesse por moda erótica e, aos 20 anos, começou a desenvolver trabalhos de modelo, atriz e dançarina de shows eróticos. Daí para as páginas da revista masculina Playboy foi um pulo, e Dita, que posou para a revista pela primeira vez em 1997, já apareceu mais de 30 vezes na revista de Hugh Hefner.

Escritora (Dita é autora do livro Burlesque and the Art of Teese/Fetish and the Art of Teese, que conta a história de uma sex symbol), ex do cantor Marilyn Manson, com quem foi casada entre os anos de 2005 e 2007, Dita já fez participação na série CSI: Crime Scene Investigation, do canal estadunidense CBS, em janeiro de 2011, interpretando Rita von Squeeze, personagem que teve um relacionamento romântico com o perito Greg, interpretado por Eric Szmanda, e que tinha vida dupla no episódio: de dia, Rita era uma tímida professora, e, à noite, era dançarina em uma boate. Além desse papel na série americana, Dita também atuou nos filmes relacionados abaixo e participou de alguns espetáculos com o grupo pop Pussycat Dolls.

Filmografia:

1. Romancing Sara (1995);
2. Matter of Trust (1997);
3. Pin-ups 2 (1999);
4. Decadence (2000);
5. Slick City: The Adventures of Lela Devin (2001);
6. Tickle Party: Volume 2 (2001);
7. Bound in Stockings (2002);
8. Naked and Helpless (2002);
9. Blooming Dahlia (2004);
10. Lest We Forget: The Video Collection (2004);
11. The Death of Salvador Dali (2005 – Dita recebeu o prêmio Beverly Hills Film Festival de melhor atriz);
12. Saint Francis (2006);
13. Indie Sex: Extremes (2007 – Documentário); e
14. The Boom Boom Room (2007).

Dita von Teese fotografada pelo seu ex-marido Marilyn Manson

Entretanto, Teese se tornou mais conhecida pelos seus shows de arte burlesca, sendo considerada a pin-up do século XXI e a Rainha do Burlesco. O burlesco é um tipo de apresentação teatral influenciada diretamente pela Commedia dell’arte, sendo uma representação de caráter exagerado que parodia temas dramáticos com uso de personagens extravagantes e bufonas, e que pode misturar vários tipos de artes, como strip-tease, teatro, circo e ballet, por exemplo, com toques retrôs. Por outro lado, pin-up é o termo utilizado para designar modelos que tinham suas imagens reproduzidas de forma sensual, caracterizadas principalmente pelo uso de batom vermelho-forte, delineadores bem marcantes e sensualização com cerejas. As pin-ups eram fotografias de sex symbols, como Betty Grable, por exemplo, que teve um de seus posters altamente presente nos armários dos soldados estadunidenses durante a II Guerra Mundial, ou trabalhos artísticos que representavam idealizações de uma mulher atraente. O termo surgiu por volta de 1940, para designar as imagens que eram recortadas de revistas, jornais ou cartões postais e apareciam em calendários produzidos para serem pendurados (em inglês, pin-up).

Show The Martini Glass

Dita é considerada um dos maiores ícones do Neo Burlesque, movimento de renascimento do burlesco que iniciou na década de 1980 e transpôs o burlesco para uma posição de maior luxo e elegância. Assim, Dita percorre o mundo levando seus shows, que variam da clássica performance na taça de Martini, ao espetáculo com o touro mecânico.

Show The Opium Den

Show The Swarovsk Martini

Van Gogh, a Tragédia e a Cor: Wheatfields under Thunderclouds

Wheatfields under Thunderclouds, 1890 - Vincent van Gogh (1853-1890)

"Sou um homem de paixões, capaz de, e sujeito a fazer coisas mais ou menos insensatas, das quais às vezes me arrependo mais ou menos".
(Vincent van Gogh, Wasmes, julho de 1980)
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A lucratividade e o custo de sobrevivência das empresas

A lucratividade pode ser entendida como a relação entre o lucro disponível ao acionista e a receita bruta de determinado período. Assim como qualquer indicador, ela não deve ser vista isoladamente, caso contrário a tomada de decisão pode vir a ser errada em alguns casos: uma empresa que possui um lucro aparentemente constante, porém em níveis extremamente baixos em relação aos concorrentes; ou empresas com taxas de lucratividades altíssimas, porém em níveis baixos de lucro (ex: uma empresa com R$ 1.000,00 de faturamento e R$ 500,00 de lucro líquido disponível ao acionista apresenta uma lucratividade de 50%).

Portanto, por representar indicador de desempenho empresarial, a lucratividade deve ser sempre analisada de três formas: comparada aos demais concorrentes do setor, em séries temporais, e em conjunto com outros indicadores. Sua importância para a sobrevivência das empresas advém do fato que, por meio da alta lucratividade, a organização pode financiar constantemente seus investimentos (imobilizado, capacitação e treinamento de pessoal, ações de marketing, manutenção do capital de giro, etc.) e remunerar com dividendos seus acionistas, se possuir política de distribuição de dividendos. Por isso é importante ao administrador financeiro efetuar a análise da lucratividade com o uso do fluxo de caixa da empresa, em detrimento da Demonstração de Resultados do Exercício (DRE), pois aquele expressa com clareza a atual saúde financeira da empresa. Convém citar que rentabilidade deve ser distinguida de lucratividade: rentabilidade se refere à relação entre o lucro líquido e o capital investido, enquanto lucratividade é a relação entre lucro líquido e receitas.

E, como o empreendedorismo possui importante papel na dinamização de um mercado, há estreita relação com a lucratividade, pois é por seu intermédio que as empresas desenvolvem novos produtos e serviços e otimizam seus processos, tornando a porcentagem de lucro líquido sobre as vendas mais atrativa. O empreendedorismo possui capacidade de fomentar a inovação tanto em um setor como em uma empresa, o que o torna fator importante na determinação dos resultados organizacionais, tanto financeiros como operacionais.

Outro aspecto que pode ser relacionado à lucratividade é a participação de mercado da empresa, entretanto a lucratividade nem sempre é alta quando é alto o market share da empresa, pois há a influência de vários fatores nessa questão, como a natureza do setor ou a estratégia adotada pela empresa. Alguns setores, como os de bens de capital, por exemplo, possuem alta relação entre participação de mercado e lucratividade se comparados a outros, como o de matéria –prima. Existe ainda um ponto ótimo de participação de mercado que, ao ser ultrapassado, reduz a lucratividade.
Essa percepção de que participação de mercado gera lucratividade vem da curva de experiência e do modelo PINS (Impacto Do Lucro Na Estratégia De Marketing). Entretanto, empresas podem obter ganhos consideráveis sem alcançar volume de vendas muito grande, (para tanto é necessário o correto direcionamento do mix de marketing). Outros fatores também podem ser citados, como o correto controle dos custos, o investimento em inovações, e a adoção da estratégia de vantagem em custos.

Em breve... Homenageio gente que eu admiro - Dita von Teese: The Queen Of Burlesque

AGUARDEM!!!!
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A Formação de Equipes e a Aprendizagem Organizacional

A formação de equipes está estritamente relacionada à aprendizagem organizacional, principalmente pelo fato de que o aprendizado acontece em grupos, por meio das interações e dos conflitos, que possibilitam o desenvolvimento de habilidades inatas ao indivíduo. Steven Johnson, autor do livro Where The Good Ideas Come From (De onde vêm as boas ideias), afirma que as relações interpessoais possibilitam o desenvolvimento do aprendizado, demonstrando que ambientes mais dinâmicos e socializados, como as cidades, por exemplo, são mais propícios ao surgimento de novas e boas ideias, pois facilitam o estabelecimento de sinapses nervosas que, em outras condições, não ocorreriam. Segundo o autor, ao se deparar com um problema a ser resolvido, o cérebro entra em estado de atividade, realizando diversas conexões entre os neurônios. Entretanto, ao não encontrar num primeiro momento a resposta, o indivíduo tende a relaxar sua busca, porém o cérebro continua, embora de forma inconsciente, a estabelecer comunicações entre os neurônios, e nesse estado as probabilidades de ser estabelecida uma ligação entre neurônios que não acontece em estados de busca consciente de respostas é maior.

E a aprendizagem organizacional possui importância para as empresas, pois possibilitam o alcance de maior capacidade de construção de sobrevivência e de adaptação às mudanças contextuais em que essas organizações estão inseridas, sejam políticas, econômicas ou mercadológicas. Assim, as organizações que aprendem possuem maiores habilidades para desenvolver novos produtos e apresentam novos conhecimentos sobre o negócio, permitindo-lhes melhor  desenvolvimento de sua posição de mercado.

Também é importante entender que inteligência de mercado, planejamento empresarial e aprendizagem organizacional estão integrados no ambiente de negócios, pois a inteligência de mercado possibilita à empresa conhecer as características e peculiaridades de seu público-alvo e da estrutura do setor no qual atua, gerando informações que potencializarão o desenvolvimento do planejamento empresarial, o qual irá estabelecer tanto as metas organizacionais quanto as ações que, para alcance dessas metas, deverão ser desenvolvidas. Associada a estes dois fatores, tem-se a aprendizagem organizacional, a qual irá possibilitar o desenvolvimento das habilidades e capacitações necessárias, e o desenvolvimento das ideias orientadoras constantes no planejamento, gerando, por meio de inovações infra-estruturais e nas teorias, ferramentas e métodos, melhores resultados para a organização.

Van Gogh, a Tragédia e a Cor: Wheatfield with a Reaper

Wheatfield with a Reaper,  1889 - Vincent van Gogh (1853-1890)

"Em vez de me deixar levar pelo desespero, tomei o partido da melancolia ativa enquanto tinha a potência de atividade, ou em outras palavras, preferi a melancolia que espera e que aspira e que busca, àquela que embota e, estagnada, desespera".
(Vincent Willem van Gogh, Wasmes, julho de 1880)

Acredito em Ordem e Progresso quando o povo tem acesso ao ingresso

The accursed power that rests on privilige

And goes with women, and champagne, and bridge,

Broke : and Democracy resumed her reign

That goes bridge, women and champagne

                                                                          (Hillaire Belloc)

Lendo o espetacular livro "A Era dos Impérios", de Eric J. Hobsbawm, encontrei nas páginas 145 e 146 esses versos, e achei impressionante a atualidade deles, embora tenham sido escritos em 1954 para retratar um evento ocorrido em 1906. Ah, o título do post é um par de versos da música UmaExtraPunkPrumExtraFunk, do rapper carioca Black Alien.