quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Van Gogh, a Tragédia e a Cor: vida e aventura espiritual em curta-metragem

"Há quem fique abstraído demais, sonhador demais; talvez seja o que ocorre comigo, mas é minha culpa. Afinal, quem sabe, não havia motivo para isto. Estava abstraído, preocupado, inquieto por uma ou outra razão, mas a gente se refaz! O sonhador às vezes cai num poço, mas dizem que logo ele se reergue".
(Vincent van Gogh, Wasmes, julho de 1880)
 


Ficha técnica
Título: Van Gogh
País: França Ano: 1948
Direção e edição: Alain Resnais
Narrador: Claude Dauphin
Roteiro: Gaston Diehl e Robert Hessens
Produção: Pierre Braunberger, Gaston Diehl e Robert Hessens
Música original: Jacques Besse
Fotografia: Henry Ferrand
Versão original em francês com legendas em espanhol
Duração: 18 min.

Sinopse: o cineasta francês Alain Resnais foi convidado em 1948 a fazer um filme sobre as pinturas de Van Gogh, coincidindo com uma exposição que se estava montando em Paris. A película foi filmada inicialmente em 16 mm, mas quando o produtor Pierre Braunberger viu os resultados, pediu para Resnais refazê-lo em 35 mm. Van Gogh recebeu um prêmio na Bienal de Veneza em 1948, e também ganhou um Oscar de melhor curta-metragem (de dois rolos) em 1949.
Este filme tenta reconstruir, unicamente através de suas obras, a vida e a aventura espiritual de um dos maiores pintores modernos. O gênio e a importância de Vincent van Gogh são, hoje em dia, universalmente reconhecidos. No entanto, Van Gogh teve que lutar e trabalhar desesperadamente na miséria e em meio de uma indiferença quase total para tentar alcançar mediante sua pintura o absoluto que vislumbrava.
(Traduzido livremente da página no vimeo de Victor Hugole)

Fora, Temer!