Ao que me tenta a transpor o intransponível
A um olhar tão lindo e penetrante,
Olhar de quem quer ser amada e ser amante,
Que transmite ingenuidade e malícia
E que me perturba e faz sonhar com loucas carícias.
Ensina-me, ó meiga senhorita,
A resistir ao encanto de teus olhos sondadores
Bravos algozes da alma dos poetas sonhadores
Pois sem sonhar não posso amar
E sem Amor, o verso se cala
E sem verso, morre o poeta!
Ou, faz melhor, flor de cerejeira,
Flor meiga e transbordante de volúpia,
Flor doce e de rara beleza:
Entrega-te delicadamente a mim!
Atende à súplica do meu coração
Mostra-me os segredos e delícias que teus olhos escondem
Deixa-me mergulhar no imenso oceano de mistérios que é teu olhar
Permita que eu deite em teu colo e possa sonhar,
Não somente com teus olhos de lince,
Mas com teu corpo junto ao meu,
Teus seios pontudos a roçar em meu peito
Teu lábio em meu lábio, a pintar o quadro perfeito.
2 comentários:
Mesmo ñ gostando de poesia... essa foi a 1ª que chamou minha atenção lembra! "R..." Muito linda!
Obrigado por ter achado esses versos lindos. Particularmente, não gosto muito deles: os acho bobos e sem ritmo! E não acho que você não gosta de poesia, afinal, poesia é vida e está em tudo, só acho que você a aprecie em outros formatos, em outras embalegens! Abraços cordiais!
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