segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Inglês instrumental: ferramenta imprescindível para o cotidiano

É evidente e gritante a importância atual do conhecimento de outro idioma, sobretudo do inglês (considerado a língua universal), do espanhol, devido à proximidade do Brasil com países hispânicos e ao fortalecimento do Mercosul, e, mais recentemente e devido à explosão da economia chinesa, do mandarim. O inglês, por exemplo, faz parte do nosso cotidiano por meio da informática, da eletrônica, dos negócios, etc., e, por isso, o conhecimento do chamado inglês instrumental é o mínimo que uma pessoa deve possuir dessa língua.

O inglês instrumental, ou de leitura, é na verdade um conhecimento básico que nos permite compreender as ideias básicas passadas pelos textos escritos nessa língua. É importante seu conhecimento devido à frequência de seu uso na informática e a existência de muitos manuais de equipamentos eletroeletrônicos de grande importância somente nesse idioma. Mas, para tanto, é necessário o uso de determinadas estratégias de leitura.

Assim, essa modalidade do idioma se divide basicamente em dois níveis: o skimming (compreensão geral) e o scanning (compreensão das ideias principais). Logo, para atingirmos esses dois níveis, temos que utilizar certos recursos, como:

1) Identificação das palavras cognatas: palavras cognatas são aquelas cuja grafia (ou raiz) e significados são semelhantes às suas correspondentes em português, como, por exemplo, document (documento), music (música), sound (som), etc. Este grupo de palavras é dividido em três tipos:

a) Cognatas Idênticas: possuem grafia e significados exatamente iguais nos dois idiomas, geralmente por serem de origem latina. Exemplo: radio, piano, hospital, etc.

b) Cognatas Parecidas: palavras cuja grafia tem diferença mínima e mesmo significado nos dois idiomas. Geralmente possuem uma ou mais letras suprimidas ou substituídas por outras letras ou por terminações equivalentes. Exemplo: tomato, car, gasoline, inflation, population (nestes dois últimos casos, a terminação -ção do português foi substituída por -tion em inglês).

c) Cognatas vagamente parecidas: possuem apenas uma ligeira semelhança com suas correspondentes. Exemplo: eletricity (eletricidade), explation (explicação), etc.

É importante, porém, atentar para o fato de que nem todas as palavras com grafia semelhante a da língua portuguesa possuem o mesmo significado desta, constituindo, então, os falso-cognatos. Entretanto, como o número de falso-cognatos é muito pequeno em relação aos verdadeiros, têm-se uma margem de erro muito estreita. Exemplos de alguns falso-cognatos: actual (verdadeiro), push (empurre), cigar (charuto), college (faculdade), lecture (palestra), guitar (violão), etc.

2) Levantamento das palavras de tradução conhecida: as palavras as quais a pessoa já tem conhecimento prévio do significado auxiliam bastante na compreensão de um texto, pois podem nos dá subsídios suficientes para detectar qual informação o texto está passando.

3) Observar as palavras repetidas: as palavras de conteúdo (verbos, substantivos, adjetivos) que mais se repetem no texto, frequentemente possuem uma grande relevância para a compreensão, pois muitas vezes sintetizam a ideia central do texto e, portanto, ao identificá-las é interessante buscar seus significados por meio de um bom dicionário.

4) Identificação das marcas tipográficas: marcas tipográficas são recursos visuais empregados no texto para chamar atenção do leitor para detalhes importantes deste. As mais frequentes são:

a) Números: representando datas, porcentagens, preços, posições, idades, quantidades, etc. Exemplo: 2008, 54%, R$ 45,00, 34, etc.

b) Uso de tipo especial: negrito, itálico e sublinhado, tal como também letras maiúsculas e em caixa alta, que são utilizados para dá destaque a determinadas informações.

c) Títulos e subtítulos: geralmente sintetizam o tema do texto, entretanto podem confundir ao utilizar, propositadamente, expressões de dupla interpretação ou de teor irônico.

d) Gráficos e tabelas.

e) Ilustrações e fotografias.

f) Layout: é a disposição gráfica do texto e tem sua importância pois alguns tipos de textos são fortemente caracterizados por sua forma de disposição no papel, como poemas, por exemplo.

5) Leitura rápida do primeiro e último parágrafo: geralmente um bom texto faz a apresentação do assunto a ser discorrido no primeiro parágrafo e apresenta suas conclusões no último, daí a importância de uma leitura prévia desses dois parágrafos para compreender o assunto abordado.

6) Grupo Nominal: a ordem das palavras em Inglês é diferente da ordem em Português, o que dificulta o entendimento de um texto nessa língua sem o conhecimento prévio de como as palavras se dispõe. É neste contexto que se insere o conhecimento da estrutura do grupo nominal, que é um grupo de palavras relacionadas entre si, onde encontramos:

  • núcleo: substantivo
  • modificadores: adjetivos, palavra com função de adjetivo, advérbios
  • determinantes: artigos, numerais (ordinais/cardinais) e pronomes (indefinidos/possessivos)
Assim, a estrutura geralmente é formada por: determinante + modificadores + núcleo, podendo apresentar vários determinantes, modificadores ou núcleos, não possuir determinantes ou modificadores, mas nunca sem núcleo. Exemplos: World Cups, Argentinean tango, a traditional festival, the first place, a very beautiful car, expensive books and magazines, Brazilian people, a student.

Além de todos esses conhecimentos mínimos apresentados, é importante ressaltar que o uso de um bom dicionário auxilia muito na tentativa de interpretar textos em Inglês e que o ideal é procurar um curso de idiomas e começar o quanto antes a adquirir e consolidar conhecimentos, expandindo os limites da mente humana.

Se você está interessado em obter materiais relacionados ao ensino da Língua Inglesa, acesse o site http://www.meusdadospessoais.xpg.com.br/, elaborado por Diego Imbiriba.

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