sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Viver é ser diferente

Pessoas são diferentes entre si: umas brancas, outras negras; ocidentais e orientais; muitas pobres, poucas ricas, raríssimas milionárias; algumas católicas, outras protestantes, budistas, etc. Entretanto, não vou me prender a citar as diferenças psicológicas, econômicas, políticas, religiosas, culturais, raciais, sociais e/ou sexuais com as quais constantemente nos deparamos nas esquinas de nossa cidade ou nos arredores do mundo. Acredito que o importante é saber encarar e respeitar essas peculiaridades, pois achar que determinada característica ou atitude é incomum ou exótica não cria motivos para recriminá-la, desde, é claro, que não seja algo que agrida o equilíbrio que, ao menos, deveria existir na sociedade, e respeitar as diferenças é um exercício de cidadania e consciência social.
Toda essa diversidade deve ser aproveitada ao máximo, com realização de intercâmbios genéticos, culturais, religiosos e sócio-políticos, percebendo, muitas vezes, que o abismo dessas diferenças é pequeno, raso e banal frente à enorme ponte de respeito que pode ser construída para unir povos, raças e religiões num mundo, utópico talvez, onde todos deixariam suas incompatibilidades de lado para caminharem juntos, em paz e harmonia.
Frequentemente, os meios de informação em massa veiculam notícias de desentendimentos, brigas e até guerras movidas devido a dificuldade de aceitar as peculiaridades encontradas em certos indivíduos, fazendo-nos refletir e procurar uma resposta para tudo isso. Ora, o principio da cidadania não deixa todos iguais perante as leis? A certeza da morte não nos coloca no mesmo destino da Vida? Por acaso, a atmosfera escolhe aqueles que irão respirar seu precioso ar? Precisamos aprender a viver com respeito a todos e só assim poderemos ser dignificados e dignificar o próximo. Respeitar as diferenças é se mostrar humano, é crescer como pessoa e é uma forma de aumentar o intelecto e viver bem...e em paz!

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Fora, Temer!