Quando tentei responder a pergunta se o povo realmente é burro, dado os resultados do primeiro turno das eleições, acabei por terminar o texto acrescentando outra reflexão, que era justamente sobre a constituição do radialista Jefferson Lima (PP) como importante ator político, mas daqueles que têm sua importância pelos estragos e prejuízos que pode causar. E hoje a capa do Diário do Pará apresenta o referido radialista de mãos dadas com Helder Barbalho (PMDB), a quem declara apoio, depois de ter-se falado que seu apoio no segundo turno seria para o tucano Jatene, a quem já apoiava na primeira rodada dessas eleições.
Aliás, Jefferson Lima foi candidato a senador pela coligação de Jatene, minando a candidatura de Mário Couto, então detentor da vaga. Nisso Couto perdeu sua cadeira no Senado, que foi parar aos pés de Paulo Rocha, mesmo este tendo sido réu no esquema do mensalão e absolvido por falta de provas, o que, se o absolve das penas da lei, não o deveria absolver do julgamento nas urnas, afinal, falta de provas, em termos políticos, não redime qualquer candidato que seja. Políticos nunca são inocentes!
A "debandada" de Lima para o outro lado da oligarquia política paraense, mostra que Jatene alimentou político ganancioso que pode ser o principal responsável por sua derrota no segundo turno. Talvez Jatene esteja lembrando-se de quando ele próprio fora alimentado pelo agora adversário Jader Barbalho e pelo falecido coronel assassino de sem-terras Almir Gabriel, que, peitado por sua cria, rebarbou-se em eleição passada, dando apoio à Ana Júlia (PT) num pleito contra um candidato de seu partido, o já citado Jatene. Vê-se que, em matéria de política, o Pará é dado a circularidades!
Aliás, Jefferson Lima foi candidato a senador pela coligação de Jatene, minando a candidatura de Mário Couto, então detentor da vaga. Nisso Couto perdeu sua cadeira no Senado, que foi parar aos pés de Paulo Rocha, mesmo este tendo sido réu no esquema do mensalão e absolvido por falta de provas, o que, se o absolve das penas da lei, não o deveria absolver do julgamento nas urnas, afinal, falta de provas, em termos políticos, não redime qualquer candidato que seja. Políticos nunca são inocentes!
A "debandada" de Lima para o outro lado da oligarquia política paraense, mostra que Jatene alimentou político ganancioso que pode ser o principal responsável por sua derrota no segundo turno. Talvez Jatene esteja lembrando-se de quando ele próprio fora alimentado pelo agora adversário Jader Barbalho e pelo falecido coronel assassino de sem-terras Almir Gabriel, que, peitado por sua cria, rebarbou-se em eleição passada, dando apoio à Ana Júlia (PT) num pleito contra um candidato de seu partido, o já citado Jatene. Vê-se que, em matéria de política, o Pará é dado a circularidades!
Interessante nisso tudo é que Lima diz que apoia porque não recebeu o apoio que queria e que acha que deveria receber de Jatene, o que o fez ir para os braços do PMDB, este sim um partido fisiológico por excelência. Ainda resta dúvida de que, no Pará, tanto Helder quanto Jatene são no fundo mais do mesmo que sempre causou tanto estrago para o Estado?
Eis a tragédia. Desfrute-a (ou não).
Com farinha e sem açúcar,
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