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Imagem obtida no site História da Arte |
Logo nós que não acreditamos no
Destino
Deixamos à Sorte a direção de nossas
Vidas,
Talvez porque não suportamos tanto
desatino,
Tanto xingamento, tantas feridas,
E era tanta puta, seu merda, idiota,
explorador
Babaca, imbecil, te adoro, meu amor
Que de nossas Vidas já não somos
parte,
Já não sabemos perdoar sem esquecer,
Pois nosso Amor agora está sob o signo
de Marte
Que nos fez juízes sem toga
A dar veredictos sem entender
O que fizemos do nosso Amor
Que agora em mágoas se afoga
Então, coelha, me diz: de onde vem
tanta dor?
Para onde foram nossas brincadeiras
infantis
E nossa cama que sem pudor
incendiávamos?
Ah, que saudade daqueles tempos
primaveris
Que ficou no sorriso que outrora
davámos!
Hoje, já são outros os assuntos,
Nosso sentimento entrou em ócio
E estamos sem força (e coragem) para
lutar
Por um Amor que tem tanto Ódio
E só nos liga o ato de recordar
Doces lembranças de momentos
felizes...
Belém/PA, 24 de dezembro de 2011
(Dom Aquiles Crowley)
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