terça-feira, 5 de junho de 2012

4/20


 Criminalizar seu uso
É pedir a Pavlov condicionar a escolha humana,
Arbitrariedade cheia de abuso,
Why not let free the marijuana?

O preconceito perpetua a lógica proibicionista,
Desconsidera suas significações culturais
Seus valores medicinais e cerimoniais,
E patrocina uma guerra sem fim em vista.

Aprisionados ao zoológico,
Cada maluco Solana Star,
Pra fya bum o nervo ótico,
Precisa de agilidade ao dichavar
O aroma que tranquiliza a sala
Enquanto a fumaça sativa por si mesmo fala:
- We’re Mada Kaya, Saint Ganya, Your fren Likkle Green!
We’re THC, we’re free!

A marcha segue em frente,
Trotando sobre os destroços da Babilônia
A cada noite em que você conversa com a insônia.
Sem sensimilla, busco sagacidade
Para juntar meus versos ao coro pela legalidade
Com uso de argumento e discurso inteligente,
Feroz, tenaz, felino e cheio de si.
Tal humor ácido é baseado em la vache qui rit
E foi me dado quando JAH se pôs a me reggar,
Pique Luther King, que pregava com o coração,
Para que então eu consiga afirmar
Que queremos mais cânhamo, menos canhão!

Belém/PA, 5 de junho de 2012
(Dom Aquiles Crowley)

Nenhum comentário:

Fora, Temer!