Cartaz de divulgação do longa argentino |
Uma das mais belas cena do filme. Mariana, personagem vivida por Pilar López de Ayala, apoia seu queixo em uma mão de manequim de loja |
Ontem (finalmente) Sol González e eu assistimos ao longa argentino Medianeras, que, como o próprio diretor Gustavo Taretto afirma, mostra a solidão que vivemos atualmente: "a solidão que sentimos quando estamos rodeados de desconhecidos, a solidão do delivery, da mensagem de texto e do e-mail". Filme ótimo e que vale muito a pena ser visto, surpreende pelo enredo da trama, que retrata a história de solidão de dois jovens (Mariana e Martin) que são vizinhos, mas não se conhecem e, mesmo sem saber, se procuram em meio à multidão e as idas e vindas da cidade grande.
Medianeras tem seu fio condutor, portanto, na reflexão de que, ao mesmo tempo que cercados por tantas pessoas, também estamos sós, isolados pela internet, pelos edifícios, pelos fones de ouvido, pelo SMS. Sua mensagem é paradoxal. Nos diz que as telecomunicações, a tecnologia de ponta e as construções modernas nos facilitam a Vida, mas nos impedem de viver.
Medianeras tem seu fio condutor, portanto, na reflexão de que, ao mesmo tempo que cercados por tantas pessoas, também estamos sós, isolados pela internet, pelos edifícios, pelos fones de ouvido, pelo SMS. Sua mensagem é paradoxal. Nos diz que as telecomunicações, a tecnologia de ponta e as construções modernas nos facilitam a Vida, mas nos impedem de viver.
Título da postagem é um verso da música Monstro Invisível, da banda carioca O Rappa
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