![]() |
Cena do filme Tempos Modernos (1936), de Charles Chaplin (1889-1977) |
Maximiano
(2000, p. 163) afirma que o desenvolvimento da Administração
Científica ocorreu em três distintos estágios. De acordo com o autor, o
primeiro estágio correspondeu à busca da solução do problema que a sociedade da
época enfrentava com os sistemas de pagamento, que eram definidos por dia
trabalhado ou por peça produzida, mas que geravam desvantagens à produção pois,
ao adotar o sistema de pagamento por dia trabalhado, em que o salário era fixo,
os trabalhadores não produziam além do que achavam adequado, e, no sistema de
pagamento por peças, os operários tendiam a manter a produção em níveis baixos,
devido à prática adotada de redução do preço pago por cada peça quando a
produção aumentava. Assim, Taylor propôs o estudo de tempos para padronizar o
trabalho e definir com precisão os valores dos salários (MAXIMIANO, 2000, p.
164).
No segundo estágio da
Administração Científica, surge a padronização das ferramentas e equipamentos,
a definição da sequência e programação das operações, o estudo dos movimentos e
a definição do homem de primeira classe,
que seria aquele que é altamente motivado e realiza suas atividades sem
desperdício de tempo e restrição da produtividade, tendo, portanto, que ser
selecionado para a função mais apropriada e com maiores incentivos financeiros,
pois mesmo essa classe de trabalhador poderia ser ineficiente caso não fossem
atendidos esses requisitos (MAXIMIANO, 2000, p. 166). Por fim, o terceiro
estágio do desenvolvimento da Administração Científica reafirmou as ideias das
duas fases anteriores, transformando-as em princípios, e estabeleceu a mudança
na divisão das responsabilidades dentro da empresa, determinado a criação do
departamento de planejamento, que realizaria a divisão entre o trabalho
intelectual e o de chão de fábrica (MAXIMIANO, 2000, p. 168).
Referência
MAXIMIANO, Antonio
Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da Escola Científica à
Competitividade na Economia Globalizada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Nenhum comentário:
Postar um comentário